Eis uma pergunta que é tema recorrente no mundo das apostas esportivas e poucas pessoas sabem responder. Então aqui vai uma breve explicação:
O primeiro passo para qualquer casa de apostas ao definir as suas possibilidades para um evento é tentar determinar a probabilidade de um resultado ocorrer. O que queremos dizer com resultado, neste caso, é qualquer resultado possível que a casa de apostas possa ter que pagar (por exemplo, uma vitória em casa, um empate ou uma vitória fora, no caso de uma partida de futebol).
Para determinar essas probabilidades reais, as casas de apostas analisam vários fatores como resultados anteriores recentes (odds de eventos entre ambas as equipas), estatísticas, históricos precedentes (cartões, suspensões, contusões, interesse direto na partido por vaga ou rebaixamento, título ou qualquer outro fator que denote interesse adicional pela disputa), opinião de especialistas e outros fatores que possam interferir no evento. Após esta pesquisa e análise, o “Operador de Mercados” da Casa de Apostas atribui as probabilidades reais, com o máximo de precisão possível, para cada mercado oferecido na partida. Essa ação é praticamente toda automatizada atualmente, passando por revisões pontuais em função dos argumentos que destacamos acima.
Aproveitando o exemplo de uma partida de futebol, essas probabilidades reais podem ser as seguintes:
- 50% de chance de ganhar o time da casa
- 33,33% de chance de empate
- 16,67% de chance de ganhar o time visitante
Para que exista uma relação de justiça entre o apostador e a casa de apostas, a soma das porcentagens das opções deveria ser 100, fato que não ocorre quando as casas definem as odds. As casas de apostas, portanto, ajustam as chances que realmente oferecem aos apostadores, a fim de tentar garantir o próprio lucro.
Como é que as Casas de Apostas definem, realmente, as suas chances?
Assim que uma casa de apostas determina o que elas acreditam serem as verdadeiras probabilidades de qualquer resultado que ocorra num determinado evento, eles ajustarão essas probabilidades para baixo antes de oferecê-las aos apostadores.
Na prática, os métodos pelos quais as casas de apostas fazem isso podem ser diversos e bastante complexos, mas vamos nos concentrar no método mais simples possível; redução proporcional.
No exemplo acima mencionado, a probabilidade relativa de cada um dos desfechos ocorridos (50%, 33,33% e 16,67%) tem uma relação proporcional de 3: 2: 1. Isso significa que possa existir outro conjunto de três probabilidades com o mesmo relacionamento, mas talvez sejam todas menores, sendo assim um corretor de apostas escolhe oferecer aos apostadores a maior existente.
Um exemplo de tal conjunto de chances é de 60%, 40% e 20%. Embora a relação proporcional entre essas probabilidades seja a mesma, a soma dos seus valores percentuais é de 120%, em vez de 100%. Isso significa que se os apostadores apostarem de acordo com o mesmo padrão das probabilidades reais que a casa de apostas determinou (3: 2: 1), a casa de apostas receberá sempre 20% mais do que paga. Esse valor de 20% é conhecido como “margem” ou “overround”.
Enquanto o exemplo acima exposto é uma representação simplificada, embora precisa, do processo de definição de probabilidades na teoria, na prática não é bem assim. Qualquer outro fator pode fazer com que uma casa de apostas precise de alterar as suas probabilidades. O exemplo mais claro de algo que pode exigir que uma casa de apostas faça essas mudanças é a reação dos apostadores diante das probabilidades.
Como mencionamos acima, a margem que a casa de apostas tenta construir em cada mercado para o qual definem as probabilidades é baseada na premissa de que os apostadores apostarão em proporções semelhantes às verdadeiras probabilidades dos resultados do evento que eles determinaram. Se, na prática, os apostadores realmente apostam muito mais do que uma casa espera num determinado resultado, então a quantia que a casa terá que pagar também terá de ser maior, o que obrigará a casa de apostas a realizar um novo ajuste no cálculo das suas probabilidades. Funciona quase como num mercado – com a lei da procura e oferta – quanto maior o valor apostado em determinado resultado, mais baixa irá ser a odd apresentada para esse resultado. Dessa forma, a casa de apostas terá a sua margem assegurada no cálculo das suas probabilidades.
Exemplo:
Para dar o exemplo anterior, mais uma vez, se uma casa de apostas oferecer odds de 1,66, 2,50 e 5,00 e fosse apostado um total $120, eles esperariam que $60 fossem colocados a 1,60, $40 a 3,86 e $20 a 5,00. Nesse caso, a casa de aposta só seria obrigada a pagar $100 (pagamento máximo realizado pela casa de apostas para cada odd) do total de $120 (valor em apostas realizadas pelo apostador).
Se o padrão fosse invertido e $60 fossem apostados a 5,00, a casa de apostas seria obrigada a pagar $300 e assim perderia $180. É aí que os padrões de apostas diferem do que se espera, portanto, as casas de apostas alteram as probabilidades pré-evento, a fim de equilibrar as suas probabilidades e manter a sua margem teórica para o evento.
Nem sempre é possível, mas alterar as probabilidades a seu favor é a principal razão pela qual as odds das casas de apostas mudam mesmo sem o evento ter iniciado, salvo ocorra algum fato pertinente ao evento bem na iminência de seu início.
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